quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Mentes oculares - And Sévlla e William Gomes


Num precipício qualquer
Vejo a cura de todo sofrimento,
A beleza do novo nascimento,
Vejo o que não se ver
Vejo por dentro dela o legítimo desejo
Do corpo proferir-se
E brotar a fumaça do cansaço
Do riso sardônico
Que provocara tantos outros

Nesse mundo maluco onde um fim é o começo
De alguma resposta
Encontrei-me quando tava perdido nesse jardim
Em meio à flores mortas
Por pegadas de gente apressada
Que não sabe o que é um contemplo

Pessoas vêm e vão, querendo alcançar o infinito
Numa viagem perspicaz
Através de horizontes que estão gravados em sua mente
Sem saber que ao longo pode se deparar a um abismo,
Onde sempre quis chegar.
Mesmo assim ainda creio
Que o arco-íris preto e branco irá brilhar.


, Inverno de 2007

3 comentários:

Genildo Cerqueira disse...

esse foi profundo... arco-íris preto e branco vai brilhar e o dia ficará mais colorido de 2 cores! rsrs

william gomes disse...

O único arco-íris que num terá um pote de ouro no fim.

dani.ella disse...

gostei da parceria,
conseqüentemente do poema
=)

Séries

  • The Tudors
  • Prison Break
  • Fringe
  • Dexter
  • CSI
  • Cheech And Chong

Único

Minha foto
Quero sambar, meu bem não quero é vender flores nem saudade perfumada